Em 11 de fevereiro de 2019, Audrey Azoulay, diretora geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e Rafael Garesse, reitor da Universidade Autônoma de Madri, assinaram um acordo para a criação da “Cátedra UNESCO em Educação para a Justiça Social da Universidade Autônoma de Madri”.
Sua existência é justificada através de dois elementos. Em primeiro lugar, devido à grave situação de injustiça e opressão vivida em todo o mundo. Estamos enfrentando a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, a diferença entre as pessoas que têm cada vez mais aumentos, a pobreza extrema ainda existe em muitos países e milhões de pessoas continuam morrendo de fome no século 21, a violência continua gênero, homofobia, racismo, aporofobia e xenofobia, a exploração do trabalho persiste – mesmo crianças – e o tráfico de seres humanos. A destruição da biodiversidade está progredindo sem parar e a mudança climática já é um fato sem tomar medidas para revertê-la.
E, segundo, pela convicção de que a educação pode contribuir para modificar essa situação. Se – como Nelson Mandela disse – “a educação é a arma mais poderosa para transformar o mundo”, vamos transformar a educação para alcançar uma sociedade mais justa, equitativa e inclusiva.